Te juro

Meus olhos eram mesmo água
─te juro─
lustro de brilho vidrado
─te juro─
Meus olhos eram mesmo água
verde-claro, verde-escuro.

Três barquinhos de brinquedo
─te juro─
fui botando todos eles
─te juro─
naquele rio tão puro
naquele rio tão puro.

Veio vindo a ventania
─te juro─
as águas mudam seu brilho
quando o tempo é inseguro
quando o tempo é inseguro
─te juro─

Quando as águas escurecem
todos os barcos se perdem
entre o passado e o futuro
entre o passado e o futuro.

São dois rios os meus olhos
─te juro─
noite e dia correm, correm
─te juro─
mas não acho o que procuro
mas não acho o que procuro.

(letra: Cecília Meirelles; música: Alain Oulman)

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